sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O Jogo do Exterminador



Ender's Game - Orson Scott Card

Então, eu não sou muito fã de literatura Sci-Fi, não gostei do que li do Arthur C. Clark e nem do cultuadíssimo Neuromancer de William Gibson. Foi, portanto, que com um pé atrás comecei a ler O Jogo do Exterminador, e só o fiz porque foi muito bem recomendado por um grande amigo.

A história parte de um premissa bem simples, e meio batida: a terra está ameaçada de invasão por uma raça alienígena. Na verdade o planeta está ameaçado de uma terceira invasão. Houve duas tentativas consecutivas que foram rechaçadas (com um pouco de sorte) graças ao gênio estratégico de um general e o mundo aguarda com temor a terceira invasão.

Esse temor não é um temor inerte. Os militares acham que como a melhor defesa é o ataque, o melhor é enviar naves para atacar o planeta dos insecta antes que eles voltem para uma terceira invasão. O único problema é a distância entre esses planetas. Assim, a solução é começar a treinar os pilotos que irão fazer esse ataque ainda muito cedo. Dessa forma estarão formados antes dos dezoito e poderão chegar ao distante planeta dos insecta antes que eles cheguem à Terra.

Nesse cenário conhecemos Andrew Wiggin que, sem saber, é escolhido para ser o líder que conduzirá o ataque ao planeta alienígena. Ele é mandado à Escola de Combate, para iniciar o treinamento, com apenas seis anos de idade. À partir daí podemos ver todo processo de brutalização imposto ao menino. Os professores fazem o possível e o impossível para isolá-lo dos outros estudantes e para tornar Andrew duro e auto-suficiente. Se eu contar mais que isso estrago as surpresas do livro.

O que me chamou mais atenção no livro, e que talvez tenha me feito gostar tanto, é que nele o cenário sci-fi é apenas isso: um cenário. Ele serve apenas como pano de fundo para todo drama humano que se desenrola diante dos nossos olhos.

Vale lembrar que O Jogo do Exterminador ganhou os dois principais prêmios da literatura sci-fi: Hugo e Nebula. E que, além disso, Orson Scott Card conseguiu um feito inédito ao ganhar novamente esses prêmios pelo livro O Orador dos Mortos que é a primeira continuação do Jogo.

Por hoje é só.

Beijos


quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Feliz Natal!


Esse é o saldo final do ano (pelo menos no que compete a livros) entre mim e o Paulo. Ficaram faltando nessa foto os livros que trocamos antes do Natal, mas vou falar um pouco de cada um.

Ganhei de presente dele:

Budapeste (Chico Buarque) - Esse foi o que ganhei como presente adiantado de Natal. O livro conta a história de um ghost writer que de passagem por Budapeste cai de amores pelo idioma húngaro (“única língua do mundo que, segundo as más línguas o diabo respeita”). Dessa súbita paixão nasce a vontade de aprender húngaro e essa vontade acaba por tirá-lo de uma vida de inércia.

Morto Até O Anoitecer (Charlaine Harris) - Um livro sobre vampiros de que nunca tinha escutado falar. Fui dar uma olhadinha na Amazon e parece ser o primeiro de uma série enorme de vampiros. Aqui no Brasil só publicaram esse. Pelo visto terei mais livros em inglês para ler.

The Graveyard Book (Neil Gaiman) - Bastaria dizer que é do Neil Gaiman para eu gostar, mas sei um pouco a mais sobre o livro. É a história de um menino criado no cemitério. Nas palavras do próprio Neil Gaiman: "I owe an enormous debt, conscius anda unconscius, to Rudyard Kipling and the two volumes of his remarkable work The Jungle Book... If you are only familiar with the Disney cartoon, you should read the stories."

The Brontë Sisters (Charlotte Brontë, Emily Brontë e Anne Brontë) - Esse é para deixar a Fê com o olho comprido. :-p Uma coletânea dos livros das irmãs Brontë. aparentemente não é a obra completa delas. O que tem de cada uman o livro:
  • Charlotte Brontë - Jane Eyre, Villette e The Professor
  • Emily Brontë - Wuthering Heights
  • Anne Brontë - Agnes Grey e The Tenant Of Wildfell Hall

Dei de presente para ele:

O Capital Livro 2 Volume 3 (Karl Marx) - Sem dúvida alguma um livro chato. rs

The Graveyard Book (Neil Gaiman) - É isso que dá os dois serem fãs do Neil Gaiman.

Ensaio Sobre A Cegueira (José Saramago) - Logo depois de vermos o filme do Fernando Meireles (onde fiquei com vontade de dar uns sopapos na protagonista imbecil do filme) dei de presente para o Paulo o Ensaio Sobre a Lucidez (uma espécie de continuação desse livro) porque ele falou que tinha mais curiosidade sobre o segundo livro. Como não acreditei resolvi reservar esse como presente de Natal.

As Intermitências da Morte (José Saramago) - "Magoada porque os seres humanos tanto a detestam, a morte resolve mostrar como, no fundo, eles são uns ingratos." O Paulo gostou tando do Ensaio sobre a Lucidez que manifestou interesse por outros livros do Saramago. Um dia, numa livraria, leu para mim essa parte da orelha do livro e inadvertidamente o selecionou como presente de Natal.

A Viagem do Elefante (José Saramago) - É, os livros do Saramago estavam em promoção e eu decidi não arriscar. Comprei o último lançamento.


Feliz Natal para todos!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Budapeste


Budapeste - Chico Buarque

Li Budapeste meio que por acidente. Não me levem a mal, eu tenho verdadeira adoração pelo Chico Buarque. As músicas dele tocam a minha alma (tá bom, tá bom, eu sei que é clichê, mas não é menos verdade por conta disso) e por conta disso desenvolvi uma certa resistência até em pegar nos livros dele. Por que? Ora, porque minhas expectativas sempre foram altíssimas. Acho que se sofresse uma decepção, esta poderia encobrir o brilho que sempre enxerguei no talento dele e isso acabaria por deixar um vazio em minha vida.

O "acidente" que me levou a, finalmente, ler Budapeste iniciou nos primeiros minutos de 2004. Foi quando beijei pela primeira vez o Paulo nas areias da praia de Copacabana enquanto assistíamos à queima de fogos do Reveillon do Rio. Assim começamos a namorar e um ano depois ele veio morar comigo até que enfim nos casamos no dia 16/11/2007.

Durante todos esses anos de relacionamento o Paulo sempre resmungou (é, ele resmunga bastante) sobre uma pretensa resistência minha a ler novos autores. Eu digo “pretensa” porque essa resistência só existe na cabeça dele. O que realmente acontece é que quando “descubro” um escritor novo gosto de esgotar totalmente seus livros antes de partir para o próximo escritor. Daí o Paulo tirou essa lenda sobre a minha “resistência” a novos autores.

E por que o Paulo resmunga? Acho que principalmente porque ele gosta, mas também porque essa “resistência” quando aliada a minha compulsão por comprar novos livros torna para ele uma Missão *Quase* Impossível me dar livros de presente. Sim! Eu já cansei de dizer para ele que eu também aceito ganhar jóias de presente. :wink:

Voltando ao livro, esse ano o Paulo chegou à conclusão que era hora de queimar um “trunfo” (algum livro ou autor que ele acha que podem me interessar, mas que ainda não deu porque só quer comprar quando estiver sem alternativas) e o escolhido foi Budapeste. Acontece que ele comprou Budapeste com quase um mês de antecedência do Natal e então foi crescendo uma expectativa nele para entregar logo o presente. Essa expectativa foi crescendo, crescendo, crescendo até que finalmente explodiu na última quarta-feira, quando ele me acordou de um cochilo gostoso no sofá me entregando o livro embrulhado e dizendo que sabia que eu estava sofrendo de tanta curiosidade para saber qual era meu presente (???). Pois é!

Como semana passada eu estava dando os arremates finais do PCMSO da empresa só pude ler umas poucas páginas, mas decidi que de hoje não passaria e assim, para não magoar meu marido me arrisquei a perder o Chico Buarque.

O livro conta a história de um ghost writer que de passagem por Budapeste cai de amores pelo idioma húngaro (“única língua do mundo que, segundo as más línguas o diabo respeita”). Dessa súbita paixão nasce a vontade de aprender húngaro e essa vontade acaba por tirá-lo de uma vida de inércia.

O livro é muito bom e ao escrever Chico Buarque impõe ao romance uma certa musicalidade que é nas palavras de um dos personagens “absolutamente irresistível”.

Beijos

domingo, 14 de dezembro de 2008

A Tenda Vermelha


The Red Tent - Anita Diamant

Em uma das minhas viagens para São Paulo, a Thaís me mostrou esse livro em um dos milhares de sebos que fomos e disse que era muito bom. Como o preço do sebo era salgado (apenas uns R$4,00 mais barato que na livraria) resolvi esperar para comprar. É claro que não parei de pensar no livro e só não voltei no sebo para comprar e acabar logo com a agonia porque não deu tempo. Chegando em casa encomendei o livro pela internet e assim que chegou comecei a ler. O Paulo fez um trocadilho infâme sobre o nome do livro perguntando se era sobre uma telefonista comunista (atenda vermelha!). Sem comentários.

Quem está familiarizado com a Bíblia deve conhecer a história de Jacó que trabalhou durante sete anos para Labão em troca da mão de Raquel e no dia do casamento foi enganado e recebeu a mão da irmã mais velha de Raquel, Lia. Então trabalhou por mais sete anos e finalmente recebeu a mão de Raquel.

Jacó teve no total doze filhos (cada um formou uma das doze tribos de Israel): Rubem, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zabulon com Lia; Dã e Neftali com Bala (concubina); Gad e Aser com ;Zelfa (concubina) e José e Benjamin com Raquel. Ele teve também uma filha com Lia que recebeu o nome de Dinah. É sobre a vida dela que o livro trata.

Dinah só é citada duas vezes no livro do Gênesis, uma por ocasião do nascimento e outra na sua adolescência. Partindo disso a autora conta a história de Dinah, Lia, Raquel, Bala e Zelfa sob o ponto de vista de Dinah.

Eu sei que, a princípio, parece uma coisa meio Marion Zimmer Bradley (a história dos bastidores, sob o ponto de vista da mulher), mas não é. Pelo menos não do ponto de vista pejorativo. Por que é diferente? Acho que principalmente pela postura da autora que não tenta criar uma barreira entre as partes. Não é como por exemplo em As Brumas de Avalon onde Morgana é tão mais inteligente, culta, perceptiva e educada que todos os homens e além disso faz tudo que as mulheres fazem muito melhor que elas ("Nossa Morgana, como seu fio é bom!"). Dinah é uma mulher normal contando história de sua família e a sua própria. Essa história pode ser um pouco extraordinária para quem lê, mas ela não trata dessa maneira e o resultado fica muito bom.

Enfim, livro muito bem recomendado.

Beijos para todos

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Twilight Box


Twilight - Stephenie Meyer

Procurando os livros da série Twilight para comprar em inglês, me deparei com esse box na Saraiva. Todos os livros com capa dura e uma sobrecapa em papel couche, além disso, vem em uma caixa ilustrada nos lados com as fotos das capas. Lindo! De brinde ainda vem quatro fotografias das capas e um trecho do respectivo livro escrito atrás.

É claro que depois de ver esse box nada mais me interessou. Eu simplesmente precisava tê-lo! Era mais forte do que eu! Só que o preço cobrado pela Saraiva também era mais forte: R$240,00. Pois é, quebrou a corrente. Desanimada, fui olhar o preço da Amazon que era U$45,00. Comprei no dia 27/11/2008 e ontem fui buscar o box em uma agência dos correios.

Ontem a noite mesmo a Fê e a Vivi estiveram aqui e puderam ver minha mais nova aquisição em primeiríssima mão.

Os trechos selecionados atrás de cada fotografia foram os seguintes:

Twilight:

About three things I was absolutely positive.
First, Edward was a vampire.
Second, there was a party of him - and I didn't know how dominant that part might be- that thisted for my blood.
And third, I was unconditionally and irrevocably in love with him."

New Moon:

I knew we were both in mortal danger. Still, in the instant, I felt well. Whole. I could fell my heart racing in my chest, the blood pulsing hot and fas through my veins again. My lungs filled deep with the sweet scent that came off his skin. It was like there had never been any hole in my chest.
I was perfect- not healed, but as if there had never been a wound in the first place.

Eclipse:

In the dead silence, all details suddenly fell into place for me with a burst of intuition. Something Edward didn't wan't me to know. Something that Jacob wouldn't have kept from me. Something that had the Cullens and the wolves both in the woods, moving in hazardous proximity to each other...
Something I'd been waiting for anyway. Something I knew would happen again, as much as I might wish it never would.
It was never going to end, was it?

Breaking Dawn:

"Don't be afraid," I murmured. "We belong together."
I was abruptly overwhelmed by the truth of my own words.
This moment was so perfect, so right, there was no way to doubt it.
His arms wrapped aroud me, holding me against him... It felt like every nerve ending in my body was alive wire.
"Forever," his agreed.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Eragon - Trilogia da Herança I


Eragon - Christopher Paolini

Vocês se lembram quando o "Meu Nome é Enéas" se elegeu deputado federal por São Paulo e de lambuja levou outros candidatos do PRONA com ele (alguns com menos de 30 votos)? Pois é, um amigo meu ficou p... da vida por ter perdido a oportunidade de ser deputado federal. Detalhe, ele não era (nem é) filiado ao PRONA (nem a partido político nenhum). Só ficou chateado por não ter tido essa idéia.

Eu fui solidária com a raiva dele porque já havia passado por uma situação semelhante quando vi uma propaganda de uma "palmilha magnética que emagrece". A propaganda informava que para a palmilha funcionar era necessário que a pessoa caminhasse bastante e assim estimulasse os pontos certos do pé que iriam fazer a pessoa emagrecer. Ainda faziam uma observação que quanto mais a pessoa caminhasse mais iria emagrecer. Pois é... E tem mais! Para acelerar o emagrecimento eles incluiam inteiramente grátis um plano alimentar. É, eles conseguiam anunciar isso sem rir. Por que eu fiquei com raiva? Porque eu não tive a idéia de vender dieta e exercício como mágica e assim perdi a chance de ficar rica...

E o que isso tudo tem a ver com o post de hoje? É porque o Eragon se encaixa nas categorias acima de chances perdidas. A história de Eragon é na realidade uma história que já fez muito sucesso repaginada. Vou fazer um resuminho (com spoilers) então vai estragar a surpresa para quem ainda não leu e para quem conhece a história da qual Eragon foi copiado.


SPOILERS



Após muitos anos de paz, que era mantida pelos "Cavaleiros do Dragão", um jovem cavaleiro do Dragão trai seus semelhantes e se torna imperador.

Muitos anos depois nos confins do império, um jovem (Eragon) que não conheceu os pais e foi criado pelos tios descobre uma coisa que o coloca sob as atenções do Império.

Após a morte do seu tio por soldados do Império (que buscavam essa "coisa") ele foge com um velho sábio da aldeia (Brom) que dá mostras de ser muito mais do que aparenta. Esse sábio inicia o treinamento do jovem como um "Cavaleiro do Dragão" e lhe dá de presente uma espada. O jovem tem visões de uma bela mulher que foi aprisionada no início da história.

Em determinado momento o jovem e o sábio quase são capturados, mas conseguem escapar com a ajuda de um aventureiro misterioso (Murtagh).

Infelizmente Obi-wan (Brom) acaba falecendo e Luke (Eragon) e Han Solo (Murtagh) continuam a jornada sozinhos salvando a princesa Léia (Arya)...




FIM DOS SPOILERS



Preciso dizer mais? Pois é, o Christopher Paolini pegou o roteiro de Star Wars e jogou na Terra Média. Resultado prático? Sucesso garantido. O que me dá mais raiva é que o moleque (Christopher Paolini) escreve mal. Poderia ao menos escrever bem, assim eu teria me divertido visto que adoro Star Wars.

Recentemente lançaram o terceiro volume da trilogia e acho que perderam totalmente a vergonha porque o subtítulo do livro (em português) é "O Retorno do Cavaleiro do Dragão". Durma-se com um barulho desses.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

L.I.V.R.O.




A internet é meio cíclica e volta e meia recebo as mesmas bobagens por email que recebi alguns meses atrás. Recebi o texto a seguir de novo e supostamente é de autoria do Millor Fernandes. Como achei divertido e tem a ver com o tema do blog posto por aqui.

Beijos para todos.

Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas - L.I.V.R.O.

L.I.V.R.O. representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado. É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo!

Cada L.I.V.R.O. é formado por uma sequência de páginas numeradas, feitas de papel reciclavel e são capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém automaticamente em sua sequência correta.

Através do uso intensivo do recurso TPA - Tecnologia do Papel Opaco - permite que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade! Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. E que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações, basta se usar mais páginas. Isso porém os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.

Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário. Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo a próxima página.

O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abri-lo. Ele nunca apresenta "ERRO GERAL DE PROTEÇÃO", nem precisa ser reinicializado, embora se torne inutilizável caso caia no mar, por exemplo. O comando "browse" permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos a venda já vêm com o equipamento "índice instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.

Um acessório opcional, o marca-páginas, permite que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na última utilização mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração. Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo, a capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.

Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O., através de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar de um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada - L.A.P.I.S. Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro.

Milhares de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando a plataforma L.I.V.R.O.